domingo, 18 de maio de 2014

Por ti meu Benfica!

Como saí de Lisboa antes da venda de bilhetes para a final da Liga Europa e este ano não fui sorteado pela UEFA, não tinha bilhete para a final da Liga Europa, mas isso não me impediu de ir a Turim.

Fui de Paris no dia do jogo às 10:40, mais de 5 horas de viagem de comboio. Em Lyon sentou-se ao meu lado um gordo mal-cheiroso (ser gordo é importante porque a área a cheirar mal é maior que numa pessoa magra), foi ao meu lado todo o Sul de França, ainda pensei dar uns peidos para ver se não me cheirava tão mal mas, infelizmente, não estava com gases. Isto já me faria merecer a Taça, se fosse assim de Paris até Turim mereceria ser o capitão e levantar a Taça. Cheguei a Turim sem saber onde me dirigir, mas sabia que não deveria ser difícil orientar-me, fui para o estádio num táxi com outros benfiquistas vindos de Paris que nunca tinha visto e também procuravam orientação à saída da estação.

Cheguei ao estádio ainda sem bilhete, tinha apenas apalavrado com um benfiquista que descobri num fórum de adeptos do clube. Entrámos em contacto e encontrei-o com outros adeptos que frequentam o fórum. Como não tinha dinheiro nem consegui levantar ainda não lhe paguei, acertámos na boa-fé benfiquista, apesar de não nos conhecermos; cobrou-me pelo bilhete apenas o que lhe custou, porque como muitos outros não anda a tentar extorquir dinheiro a outros adeptos que querem ver jogos do Glorioso. Fiquei com o bilhete ainda sem certeza que ia entrar, era preciso identificação, deu-me uma cópia da identificação dele (que obviamente não sou eu... tenho cerca de menos 15 cm que ele..). Tentei entrar sem a tal identificação contando uma história que tinha preparado, não me deixaram entrar depois do revisor ter falado com o supervisor, mandaram-me esperar. Entretanto, outro benfiquista alertou-me para um revisor que estava a deixar passar tudo, mesmo ao meu lado e fui logo tentar com esse, em vez de ficar à espera, mesma conversa (ao lado do que não me deixou entrar) e deixou-me passar. Fiquei radiante. Não sei se toda a gente que tinha bilhete com nome de outra pessoa conseguiu entrar, mas nessa altura estavam a impedir algumas pessoas.



Jogo a sofrer com outros benfiquistas desconhecidos. Custou-me ser derrotado por esta maldição: a maldição do apito; expulsões perdoadas, penaltis perdoados e até no desempate por penaltis o apitador foi influente. Até em Espanha se falou mais disso na Comunicação Social que em Portugal. Essa maldição esteve bem presente, na outra mais falada não acredito, até em Boston a “curse of the Bambino” foi quebrada, a “nossa” também o será.

Pela primeira vez na história o SL Benfica atingiu a marca de 11 jogos europeus sem derrotas. Contando com este desempate por penaltis foi a primeira vez desde a derrota em 1963 em que estivemos em vantagem numa final europeia e a primeira desde a vitória em 1962 em que estivemos com uma desvantagem de 2 golos.

Gostei da forma como os adeptos se portaram nesta final, a equipa foi sempre apoiada e foi aplaudida (como devia) no final do jogo.

Saí do estádio desorientado, sem saber para onde ir, depois de algumas voltas à procura de um amigo que não encontrei, vi um grande grupo de pessoas à espera de autocarro, fiquei também à espera mesmo não sabendo para onde ia, mas se toda aquela gente estava ali não era certamente acaso. Eram na maioria benfiquistas, não entrei no primeiro autocarro porque vinha um segundo atrás. No primeiro entraram os benfiquistas, no segundo entrei eu e mais uns poucos; estava cheio de sevilhistas… fiesta moderada e eu ali caladinho a olhar. Segui sem saber onde sair, tendo em mente sair naquela onde saísse um grande grupo, até que vi a estação de comboio onde no dia seguinte deveria apanhar o comboio, saí para ter um ponto de orientação. Como não comprei estadia em lado nenhum, dei umas caminhadas pela cidade, fui beber um copo num bar, outro num restaurante que às 3:00 ainda estava cheio de gente a jantar e onde ainda estive com uns rapazes benfiquistas que foram de carro desde o Porto.

Pouco depois das 4:00 fui para a estação de comboios, apesar de só ter comboio às 17:00, é que ingenuamente comprei a viagem para a tarde para ainda ter tempo de ver alguma coisa da cidade… Na estação estavam uns quantos benfiquistas a dormir no chão e encontrei o Sr. Fernando que andava para lá meio perdido e me disse que em 60 e tal anos de vida nunca tinha estado como um sem-abrigo à porta de uma estação de comboios como esteve naquele dia. Foi de Paris de autocarro, com uma pessoa que nem ia para o jogo mas visitar familiares que moram perto de Turim, coxeava porque foi operado a um joelho há uns anos, também não tinha onde dormir e estava a pensar aninhar-se num canto, fui com ele até um café que eu sabia estar aberto a noite toda, porque ele estava cheio de frio, pois pensava que a estação fechava durante a noite e esteve na rua. Estava à espera do autocarro das 11:00 para fazer mais sei lá quantas horas para Paris. Vive em França há cerca de 40 anos e nunca vai regressar a Portugal porque tem a família em França, alguns já nem portugueses são, mas ele depois destes anos todos ainda faz isto tudo para ir ver o Benfica! Comprou RedPass há uns meses só para poder comprar bilhete para a final caso o Benfica se apurasse, aproveitou e foi ver o jogo com o Olhanense. Estive um bom bocado na conversa com ele. Ainda apareceram os benfiquistas com quem apanhei táxi para o estádio, um deles só vinha a Portugal passar férias, nunca viveu cá depois dos 3 anos, mas o clube dele é o Benfica. Outros estão emigrados há mais anos que aqueles que estiveram em Portugal, mas o Benfica ficou. Esta gente também não dormiu e até foram a pé do estádio para a estação. 

Na estação ainda estive com outro benfiquista que tinha conhecido no comboio e também andou lá a dormir pelo chão. Falávamos como se nos conhecessemos, mas só tínhamos estado alguns minutos juntos. Tentei ir no comboio das 7:00, o revisor não me deixou. Fui tentar mudar o bilhete noutra estação, não podia. Andei por lá a tentar dormir em bancos e escadas. Voltei à estação para tentar ir no comboio das 10:00 e depois de alguma insistência lá me deixaram, viagem de merda sem ter posição para dormir.

O SL Benfica é isto. É mais que um clube, é uma família, e sacrifício para o presenciarmos.

Custou-me mais perder esta final que a do ano passado. Foi-nos roubada e saber que isso não será tido em conta na lista de vencedores dói-me. Por dentro choro revoltado. Mas repetiria tudo o que passei, mesmo sabendo o resultado final. No ano passado disse que repetiria e pagaria mais para ver o meu SL Benfica numa final europeia. Este ano valeu ainda mais pela experiência que tive com a enorme família benfiquista. 

Os espanhóis nem souberam fazer a festa, em Turim até parecia que não tinha acontecido nada... Se fossemos nós a ficar com a Taça teria sido a loucura na cidade!


Agora é continuar de cabeça erguida porque hoje vou à festa do Jamor apoiar o meu SL Benfica. 

quarta-feira, 14 de maio de 2014

Maldição?!


No dia do 110º aniversário, o SL Benfica inaugurou uma estátua em homenagem a Béla Guttmann; é certamente uma homenagem merecida, no entanto, a meu entender a estátua deveria estar na rua, perto dos adeptos.  

É famosa a "maldição de Guttmann" sobre o SL Benfica, é frequentemente relembrada no mundo do futebol. Há até adeptos do SL Benfica que lhe guardam ressentimento, outros que querem perdão, mas o que é a maldição de Guttmann? 

Esta "maldição" é um mito do futebol, faz parte do folclore, até certo ponto ajudou a popularizar o SL Benfica. Já li sobre ela em muitos meios de comunicação social estrangeiros, quer quando se fala de Béla Guttmann, quer quando se fala de finais europeias do SL Benfica. 

Conhecido como "o Mago", Béla Guttmann sempre foi conhecido por ser controverso: nas decisões e nos comentários. Saiu o FC Porto para o SL Benfica, aparentemente, sem contactar os dirigentes do FC Porto, acabou por sair do SL Benfica também de forma abrupta. Voltou a ambos os clubes mas sem o sucesso que teve antes. Para o SL Benfica veio assinando um contrato com elevado prémio para a vitória na Taça dos Clubes Campeões Europeus, clausula pedida por si e não contestada devido à improbabilidade que aparentava em ser cumprida.


"Um treinador é como um domador de leões. Ele domina o animal, na jaula onde faz o seu espectáculo, enquanto tem autoconfiança e não demonstra medo. Mas no momento em que fica inseguro da sua energia hipnótica quando a primeira sombra do medo aparece nos seus olhos, ele está perdido," dizia. Sobre os seus empregadores, o húngaro uma vez declarou: "Durante a primeira temporada, o técnico trabalha calmamente; a segunda é mais difícil; e a terceira é fatal." Parecia levar este seu pensamento muito a sério nunca ficando muito tempo em nenhum clube, normalmente uma ou duas épocas. No SL Benfica, na primeira época venceu o campeonato, na seguinte voltou a vencer o campeonato e ainda foi campeão europeu, na época "fatal" voltou a ser campeão europeu. Este período já excedeu aquilo que para ele era razoável (foi o maior que passou em algum clube), até porque como ele disse "não conseguia treinar 11 comendadores" (referindo-se às honras que os jogadores recebiam), voltou, na altura da renovação, a tentar esticar a corda e pediu mais dinheiro e mais poderes no futebol do SL Benfica. A direcção do SL Benfica não cedeu perante as condições impostas por Guttmann e este saiu (já nem orientou a equipa que venceu a Taça de Portugal nesse ano). 

Na altura da saída disse que nem em 100 anos o SL Benfica voltaria a ser campeão europeu ou um clube português conseguiria ser bi-campeão europeu. Com o passar dos anos e com a perda de finais da TCCE por parte do SL Benfica (três nas 6 épocas seguintes) estas palavras passaram a "maldição". E nem mesmo com Guttmann, no seu regresso ao SL Benfica em 1965/66, esta foi quebrada. Com o passar dos anos, esta maldição parece ter-se alargado a qualquer final europeia do SL Benfica.

Era defensor do futebol atacante, foi um dos percursores do 4-2-4, dizem que foi quem levou esta táctica de jogo para o Brasil (que se veio a sagrar tri-campeão do mundo dessa forma).

Alguns anos depois de ter saído do SL Benfica o jornal A Bola fez uma entrevista imaginária com Béla Guttmann, utilizando frases proferidas por si, da qual destaco as seguintes partes:

"- Por que vectores passou o sucesso do Benfica de Guttmann?
- O segredo do êxito do Benfica não esteve na aplicação de teorias psicológicas mais ou menos ousadas e eficientes mas sim na estruturação da equipa segundo um modelo de jogo colectivo, tanto quanto possível perfeito.
(...)
- Quais os termos exactos da sua famosa maldição, que continua a dar muito que falar... ?
- Nem daqui a cem anos um clube português volta a ganhar duas vezes seguidas a Taça dos Campeões.
Foi difícil ser treinador do Benfica?
- Contra o Benfica, todos valem, ou fazem por valer, o dobro daquilo que efectivamente valem. É uma guerra santa.
- A mística do Benfica é apenas um mito?
- Só quem está lá dentro do Benfica é que pode saber o que é a mística. Eu, antes, já tinha ouvido falar na mística. Mas encolhia os ombros. Não sabia o que era. Francamente, até pensava que não fosse nada, que não passasse de uma simples e vã palavra. Agora, porém, que a conheci, senti e vivi, afirmo-lhe que ela existe. Não há nenhum clube do Mundo que possua mística igual à do Benfica. E é este, afinal, um dos grandes segredos dos seus êxitos e da sua força. 
- Não está a exagerar?
- Não. Tentarei explicar algumas das suas manifestações exteriores mais palpáveis. Veja, por exemplo, a sua massa associativa. Chove? Está frio? Faz calor? Que importa? Nem que o jogo seja no fim do Mundo, entre as neves da serra ou no meio das chamas do Inferno, por terra, por mar ou pelo ar, eles aí vão, os adeptos do Benfica, atrás da sua equipa. Grande, incomparável, extraordinária massa associativa!
- E os jogadores sentem esse clima?
- Nunca encontrei jogadores que sentissem tanto a camisola como os do Benfica. Mesmo que não sejam tecnicamente famosos, tornam-se futebolistas assombrosos e temíveis. É a mística do Benfica, compreende?
(...)
- Há fórmulas simples no futebol?
- O «passa, repassa e chuta» é indispensável para chegar ao golo. - Só isso? - Marca e desmarca. Se a bola não é nossa, marca; se a bola é nossa, desmarca. Este é o princípio, o princípio fundamental.
- Outro conceito...
- O sistema para os homens e não os homens para o sistema.
(...)
- Considera-se um treinador de ataque?
- Sempre me interessou mais que o ataque fizesse mais golos do que obrigar a defesa a não os sofrer. Não me desgosta nada que o adversário marque três ou quatro golos desde que a minha equipa marque quatro ou cinco...
(...)
- Não abre excepções, é sempre ao ataque?
- As equipas orientadas por mim não costumam jogar à defesa. Os bons resultados conseguem-se jogando ao ataque. Quanto muito tolero que se defenda o resultado se este for favorável e se cifrar na diferença mínima nos últimos dez ou quinze minutos do encontro. Mas só nessa hipótese.
(...)
- A sorte e o azar fazem parte do futebol?
- Não tenhamos dúvidas. Sem sorte não se conseguem bons resultados no futebol. Só com sorte nada se consegue. Essa sorte de que tanto se fala faz parte do futebol, é dele, pertence-lhe, tal são seus os golos, os pontapés de canto ou os penaltys. Não se podem dissociar. 
-E a sorte, como consegue?
- E preciso saber pela lutar pela sorte, ou antes, não nos esquecermos dela em todas as circunstâncias. Quando se está em «dia não» luta-se pela sorte; quando se está em «dia sim» basta aproveitá-la. Compreende senhor? Nada tem nada de complicado."


Foi um dos melhores treinadores da história do SL Benfica, foi que conseguiu os maiores feitos no clube, os seus conceitos marcaram o SL Benfica dos anos 60 e 70, é por isso que merece ser recordado, mais que por uma maldição que não existe. No entanto, mesmo que o SL Benfica ganhe esta final da Liga Europa se pode dizer que a maldição está quebrada, não apenas porque a maldição não existe, também porque se ganhar a competição não será campeão da Europa.

Que amanhã os nossos jogadores sintam a camisola como aqueles que Guttmann encontrou e que a nossa mística esteja bem presente.

segunda-feira, 12 de maio de 2014

14 de Maio, dia talismã!

Foi com um grande catenaccio à portuguesa que eliminámos uma equipa italiana nas meias finais da Liga Europa. À partida o sorteio não tinha sido favorável, defrontar o campeão italiano nunca é fácil, quando nem tem sido fácil para o SL Benfica defrontar equipas italianas. Lembro-me quando nos anos 90 fomos eliminados 4 vezes por equipas italianas, num período de 5 épocas, sempre pelo menos nos quartos-de-final. Nos tempos de Jorge Jesus temos matado alguns destes borregos, no entanto no último confronto contra equipas italianas já tínhamos eliminado o SSC Napoli. 

À partida poderia ter sido desvantajoso jogar em casa a primeira mão, e a vitória 2-1 não era um bom indício para o desfecho da eliminatória, uma vez que nas últimas 3 semi-finais europeias o resultado do jogo fora tinha sido 0-1; duas delas com 2-1 em casa e consequente eliminação. Esse resultado é o mais comum nos jogos fora do SL Benfica em meias-finais europeias, aconteceu em 4 das 14. Fora conseguiu-se um maravilhoso 0-0, em sofrimento com 9 jogadores no final. O SL Benfica tinha sofrido golos nas últimas 4 meias-finais fora, apenas por 4 vezes (a contar com esta) não sofreu, este foi o terceiro 0-0 fora e a terceira qualificação com esse resultado.

Nesta eliminatória, ao contrário do que aconteceu nas outras meias-finais que disputou, Óscar Cardozo não marcou, apenas Eusébio (com 5) tem mais golos que o Tacuara pelo SL Benfica em meias-finais, está em igualdade com outras três lendas: José Águas, José Augusto e José Torres.

Lembro-me de muitas eliminatórias em que o SL Benfica foi melhor mas acabou eliminado, especialmente contra equipas italianas, desta vez a equipa soube defender o resultado e a vitória moral foi dos outros. É muito mais bonito quando a vitória a sério cai para o nosso lado. Vi nesta equipa o espírito de sacrifício que vi, e tanto admiro, no jogo de Mário João, o grande campeão europeu; as grandes equipas, as grandes equipas campeãs têm que ter estes jogadores que dão sempre um bocadinho mais que aquilo que parecem ser capazes. Esta equipa é campeã!


Jorge Jesus com três meias-finais disputadas é o treinador que levou o SL Benfica mais vezes a esta fase e irá igualar Béla Guttmann e Sven-Goran Eriksson com duas finais.

Agora vamos jogar a nossa 10ª final europeia, num duelo que repete a estreia europeia de ambas as equipas, na altura a vitória foi conquistada pelo clube espanhol. O Sevilla FC vai disputar a sua terceira final europeia, sempre na Liga Europa (Taça UEFA), só tem vitórias nas finais que disputou, no percurso até lá venceu sempre uma equipa portuguesa (este ano já venceram o FC Porto).

Vai ser a segunda final europeia que o SL Benfica disputa em Itália, a outra disputou-se em Milão contra o FC Internazionale (derrota por 0-1).

A final vai ser disputada a 14 de Maio, um dia que tem sido talismã para o SL Benfica, foi nesse dia que em 1994 vencemos 6-3 em Alvalade e em 2005 vencemos 1-0 na Luz ao Sporting CP, dois jogos decisivos para a conquista desses dois campeonatos. 

Este ano o SL Benfica disputou os seus 28ºs quartos-de-final europeus, 47,46% das épocas europeias, disputou as suas 14ªs meias-finais europeias, 23,73% das épocas europeias, irá disputar a sua 10ª final, 16,95% das épocas europeias. São números que colocam o SLBenfica entre os grandes da Europa. Apenas Real Madrid CF, FC Barcelona e FC Bayern München têm mais participações em quartos-de-final (não contando com a Taça das Cidades com Feira que não era organizada pela UEFA e não é reconhecida pela mesma, nesse caso a Juventus FC também teria mais quartos-de-final que o SL Benfica). O SL Benfica é o sétimo clube a chegar à décima final europeia, para que se perceba melhor a dimensão destes números, o Sporting CP tem menos uns quartos-de-final disputados que o SL Benfica tem finais, o FC Porto tem menos uns quartos-de-final disputados que o SL Benfica tem meias-finais.

Venha a décima!