terça-feira, 30 de novembro de 2010

Prognósticos só no fim

Inauguro aqui a minha rubrica de apreciação das partidas encetadas pelo Glorioso nas competições nacionais e europeias. Tentarei ser relativamente imparcial, mas com algumas ressalvas naturais em termos do meu benfiquismo, nomeadamente:

- O Benfica nunca joga mal; na pior das hipóteses, abdica de posicionamentos mais ofensivos, demonstra alguma permeabilidade defensiva ou revela unidades em claro sub-rendimento físico ou com baixos índices técnico-táticos.

- O treinador do Benfica nunca se engana: no máximo, a sua leitura do jogo não é interpretada da maneira mais correcta pelos executantes do desporto-rei, as condições do terreno não permitem à equipa pôr em prática o plano delineado ou a excessiva rispidez defensiva do adversário impede os atletas de colocar em campo todo o seu virtuosismo atacante.

- As outras equipas nunca são melhores que o Benfica: eventualmente, podem atravessar um momento de forma mais favorável à prática da modalidade, beneficiarem do factor casa ou lograrem travar o ímpeto atacante da equipa das águias.

- Os jogadores nunca se atrapalham com a bola: por vezes revelam algum nervosismo natural nas grandes partidas, estão ainda em busca da melhor forma ou desentendem-se com os colegas no capítulo da execução técnica, revelando alguma falta de entrosamento neste início de época (que é sempre que for preciso).

- Os remates do Glorioso nunca falham: os executantes podem ter uma maior dificuldade no momento de se enquadrarem com a baliza, a bola ganhar efeitos imprevisíveis ao bater no terreno de jogo, os atletas hesitarem no capítulo da concretização ou o guarda-redes adversário assumir-se claramente como protagonista do jogo.

- O árbitro nunca é competente: a maior parte das vezes patenteia uma postura condescendente com as equipas contrárias, não castigando algumas faltas mais viris como manda a lei. Em bastantes jogos revelará claramente uma má leitura das intervenções dos atletas das equipas contrárias, não deixando jogar e falhando na punição exemplar dos lances indicadores de desrespeito pelos seus colegas de profissão. Por vezes demonstrará claro favoritismo pelos oponentes, nomeadamente dando ao resultado contornos não expressos pela exibição das equipas no terreno de jogo.

Além dos pontos acima, efectivamente vale a pena referir que não irei constatar os nomes da maioria dos jogadores adversários: estes já são referidos em certos meios de comunicação não afectos à família benfiquista, nomeadamente os jornais desportivos de maior tiragem.

De salientar a todos os bloguistas aí em casa que esta minha atitude a nível de transmissão da mensagem que quero fazer chegar aos leitores não expressa inverdades, mas tão somente uma forma muito particular de viver o jogo.

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