terça-feira, 23 de novembro de 2010

Ser Benfiquista: David

Pedir a um Benfiquista que explique o seu Benfiquismo é o mesmo que pedir ao Papa que explique o seu catolicismo. Ou seja, dá pano para mangas. Mas vou tentar simplificar.

Não foi algo que escolhi porque o Benfica nunca poderá ser reduzido a uma mera escolha. Nasceu comigo no princípio da década de 80, já depois das gloriosas conquistas da década de 60 mas ainda a tempo de vivenciar muitas outras. Os golos do Isaías em Highbury contra o Arsenal (1991), aquela noite fria em que batemos o Dínamo Kiev por 5-0 na Luz (1992), os 3-6 na noite mágica do JVP, o épico jogo de Leverkussen (4-4). Nas modalidades recordo as noites históricas do Carlos Lisboa no basquete, as exibições do outro mundo do Panchito no hóquei em patins, and so on, so on.

Ficaria aqui eternamente a recordar mas haverá muito tempo para, neste humilde estabelecimento, lembrar o passado, discutir o presente e perspectivar o futuro do nosso eterno Glorioso.

Ser Benfiquista é celebrar as vitórias, sofrer com as derrotas mas, acima de tudo, é a partilha de um sentimento mais forte que nós. No fundo é algo que não se explica mas que se sente!

Sem comentários:

Enviar um comentário