Há aqueles que acreditam que a história se repete, há quem acredite que sabe interpretar os números para adivinhar o futuro. Eu acredito que isso tem tanto valor como as superstições. No entanto, gosto de observar o histórico dos resultados desportivos e encontrar padrões. Eis alguns, curtos e facilmente detectáveis:
(A bold os jogos em casa. Os jogos de 1983 estão trocados: 0-0 em casa, 1-1 fora)
Nunca sofremos mais do que um golo em casa.
Nunca marcámos mais do que um golo fora.
Nunca perdemos em casa, empatámos dois jogos (uma qualificação, uma eliminação).
Nunca sofremos mais que 2 golos num jogo.
Perdemos uma vez fora 0-1 na primeira mão; fomos eliminados.
Nas duas últimas meias-finais perdemos 0-1 fora e fomos eliminados.
Perdemos três vezes (antes desta) 0-1 fora e fomos sempre eliminados.
Sempre que perdemos fora sem marcar fomos eliminados.
Depois de não marcar fora só sofremos golo uma vez em casa mas qualificá-mo-nos.
Nas últimas três meias-finais o resultado foi 2-2, quem jogou em casa a segunda mão qualificou-se com 1-0.
Houve outra meia-final resolvida por golos fora, vencemos 1-1.
Nunca estivémos mais que duas meias-finais seguidas sem nos qualificarmos.
Foi a sétima vez que jogámos a primeira mão fora, qualificá-mo-nos em 4 fomos eliminados em 2 (séries de: 2 apuramentos, 2 eliminações, 2 apuramentos).
Sempre que disputamos uma meia-final num ano terminado em 1 também disputamos a meia-final dois anos depois.
Qualificá-mo-nos nas meias-finais dos outros anos terminados em 3.
Há muita história para contrariar na quinta-feira. Eu vou estar lá a cumprir a minha parte para nos qualificarmos. Se formos eliminados hei-de aplaudir o esforço dos nossos jogadores. E hei-de aplaudir esta campanha, porque perder meias-finais europeias não é vergonha para ninguém.
De notar que este ano igualámos o Inter como o 5º clube com mais quartos-de-final europeus (Taça das Cidades com Feira incluída):
Apenas em provas da UEFA estamos em 4º (ou seja, excluindo a Taça das Cidades com Feira):
Em meias-finais estamos em 9º.
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