quarta-feira, 29 de maio de 2013

Basquetebol – Benfica dominador


A modalidade ficou menos competitiva sem o nosso maior rival e isso nota-se nas assistências aos jogos no pavilhão. O Porto contava, no ano passado, com 3 modalidades de pavilhão e o Basquetebol era a única em que não conseguia exercer influência sobre a arbitragem. Resultado, aproveitou a situação complicada em que se encontrava, com ordenados em atraso há muitos meses nas várias modalidades, e acabou com esta secção em detrimento doutras onde manipula arbitragens de forma a ganhar campeonatos de forma vergonhosa, como é disso exemplo claro e há muitos anos o hóquei em patins. Mas não o fez sem antes lançar suspeitas cobardes sofre a Federação, típico do comportamento dos seus dirigentes.

O que se passou este ano foi uma superioridade bem evidenciada pelo Benfica . Superioridade essa que começou com a conquista das duas provas mais importantes do início de época, o Troféu António Pratas e a Supertaça. Daí seguiu para conquistar a Taça Hugo dos Santos ou Taça da Liga. Entretanto foi mantendo a liderança na fase regular do campeonato sem derrotas. A primeira, e única, derrota na fase regular surgiu à 12ª jornada, em casa, com o CAB Madeira que haveria de se classificar em 2º. A final da Taça de Portugal chegou em Março e representou o único desaire do Benfica este ano, uma derrota frente ao Vitória de Guimarães em Fafe. Não deixa de ser uma desilusão por ser uma prova que o Benfica não conquista há 17 anos (!) e também porque fez com que não fosse possível realizar o pleno das provas nacionais. Nos play-off do campeonato vencemos o Lusitânia dos Açores por 3-0 nos quartos de final, a Ovarense nas meias pelos mesmos 3-0 e a Académica por 3-1 na final.
Não deixa de ser curioso que o Benfica disputou a final de 5 competições, venceu quatro defrontando sempre a Académica e perdeu a única competição em que este adversário não atingiu a final, a Taça de Portugal.


Nas competições internas o Benfica realizou, este ano, 42 encontros ganhando 39 e perdendo apenas 3 com um aproveitamento total de 93%. Esse aproveitamento baixa para 80% se considerarmos apenas as competições ganhas relativamente às jogadas. Isto são números impressionante mesmo tendo em conta a baixa de competitividade.

Seria interessante colocar esta equipa à prova em competições internacionais. Não sei se vai ou não haver Supertaça Lusófona na próxima época mas penso que a inscrição em provas europeias é exigível tendo em conta a redução da competitividade interna. Por um lado para promover a assistência aos jogos da modalidade e por outro para motivar os jogadores e aumentar a qualidade do seu nível competitivo.

O palmarés da modalidade fica assim atualizado:

Palmarés global

Campeonatos Nacionais

Taças de Portugal

Supertaças

Taças da Liga

Troféus António Pratas

Taças da Federação

Torneios dos Campeões

 Campeonatos Metropolitanos

Competições Internacionais (Supertaça Luso-Angolana)

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