Depois da vergonha que foi a repetição da finalíssima do
play-off do campeonato nacional de voleibol, o Benfica comemora mais um título,
apenas o seu quarto, para continuar na perseguição ao grande dominador da modalidade em
Portugal, o Sporting de Espinho.
Esta é uma modalidade que gosto de ver pela espetacularidade, nomeadamente nos momentos de remate e bloco, mas também porque pouca polémica pode existir num desporto que não contempla contacto físico. Pois isso não é bem verdade! Aquilo que entendi do jogo de 5 de maio, que não contou para nada, foi que o Benfica protestou, bem e em tempo útil, por uma falta na formação espinhense que os próprios nunca contestaram. O ponto reverteu a favor do Benfica como prevê a lei. Antes de servir para o ponto que daria a vitória no jogo e no campeonato, o Benfica pediu a revisão da formação e a mesa indicou que o jogador Vinhedo serviria nesse ponto, situação aceite pelas três equipas. Assim aconteceu e o Benfica ganhou esse ponto. Com todo o direito o Sp. Espinho protestou a formação do Benfica e, por incrível que pareça, o que foi por todos aceite 1 minuto antes estava agora errado, parece que teria que ter sido outro jogador a servir. Diz a lei que um ponto surgido de erro pode ser repetido até 4 horas após o fim do mesmo sendo que, se tal não acontecer, o erro técnico dará lugar à repetição do jogo. Parece que foi tudo feito dentro da lei mas também é claro que foi tudo feito de forma muito imoral que, infelizmente, é algo a que essa equipa recorre com mais frequência do que a sua dimensão e historial exigem!
Ainda relativamente à finalíssima, ainda bem que o jogo foi
repetido. Ganhámos nas claras, como todas as vitórias do Benfica em qualquer
modalidade, e por muitos. O Sporting de Espinho foi vergado por uma equipa
superior e isso ficou bem claro para quem viu o jogo.
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